1. APRESENTAÇÃO
Sabe-se que a típica aula de matemática ainda é
uma aula expositiva, em que o professor passa para o quadro negro
aquilo que ele julga importante. O aluno, por sua vez, copia da lousa
para o seu caderno e em seguida procura fazer exercícios de aplicação,
que nada mais são do que uma repetição na aplicação de um modelo de
solução apresentado pelo professor. Essa prática revela a concepção de
que é possível aprender matemática através de um processo de transmissão
de conhecimento. Mais ainda, de que a resolução de problemas reduz-se a
procedimentos determinados pelo professor.
Primeiro os alunos
passam a acreditar que a aprendizagem de matemática se dá através de um
acúmulo de fórmulas e algoritmos. Aliás, nossos alunos hoje acreditam
que fazer matemática é seguir e aplicar regras. Regras essas que foram
transmitidas pelo professor.
Segundo, os alunos acham que a
matemática é um corpo de conceitos verdadeiros e estáticos, do qual não
se duvida ou questiona, nem mesmo nos preocupamos em compreender porque
funciona. Em geral, acreditam também, que esses conceitos foram
descobertos ou criados por gênios.
O aluno, acreditando e
supervalorizando o poder da matemática formal perde qualquer
autoconfiança em sua intuição matemática, perdendo, dia a dia, seu
"bom-senso" matemático. Além de acreditarem que a solução de um problema
encontrada matematicamente não estará, necessariamente, relacionada com
a solução do mesmo problema numa situação real.
Ao longo destes
dez anos que leciono Matemática é perceptível claramente que os alunos
não evoluem na aprendizagem pelo simples modo deles não saberem
trabalhar com as quatro operações, principalmente com a divisão. É
bastante comum o aluno desistir de solucionar um problema matemático,
afirmando não ter aprendido como resolver aquele tipo de questão ainda,
quando ela não consegue reconhecer qual o algoritmo ou processo de
solução apropriado para aquele problema. Falta aos alunos uma
flexibilidade de solução e a coragem de tentar soluções alternativas,
diferentes das propostas pelos professores e principalmente entender e
aplicar as quatro operações.
2. JUSTIFICATIVA
Já que a informática é uma das áreas
que mais cresce no Brasil e no Mundo, os alunos devem estar preparados e
capacitados para as transformações que o mundo vem sofrendo, e
compreender melhor o progresso no qual o homem tem trilhado. Podemos
dizer que nos dias atuais temos precisado continuamente das máquinas
para trabalhar, tendo como pretensão neste projeto, facilitar o acesso a
Internet, incentivar os alunos a utilizarem softwares que contemplam no
auxilio da aprendizagem Matemática, principalmente das quatro operações
e capacitar os alunos a utilizarem o computador como ferramenta de
estudo e trabalho.
3. OBJETIVO GERAL
Despertar nos alunos o interesse
pela pesquisa, fazendo com que encontrem soluções para a resolução dos
problemas, não só na escola como também na vida cotidiana, priorizando o
gosto de aprender a partir do lúdico, pois aprender brincando faz com
que a criança adquira prazer pelo ato de aprender.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
* Possibilitar o acesso dos alunos às novas tecnologias da informação como forma de inclusão social;
* Ensinar o aluno a fazer pesquisas;
* Estimular o gosto pela matemática através do lúdico;
• Fazer com que o aluno encontre rapidamente os resultados, exercitando o raciocínio lógico;
• Despertar o gosto e o interesse pela matemática;
• Exercitar e fixar as quatro operações básicas da matemática.
4. METODOLOGIA
Oportunizar a todos os alunos do
laboratório o manuseio de programas bastante utilizados em escolas e
outros locais de trabalho, como: Windows, Word, Internet, PowerPoint,
Excel, etc. Trabalhar com jogos matemáticos, explicando e mostrando como
é seu funcionamento.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua através de
observações feitas a partir do desenvolvimento de cada aluno, trabalhos
individuais e coletivos, participação ativa dos mesmos em todas as
atividades propostas e registro em ficha específica bimestralmente.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tenho a convicção, e já pude
comprovar que para atingir o objetivo esperado ao aplicarmos uma
atividade diferenciada, é necessário que acreditemos no material que
vamos utilizar, de tal forma que nossos alunos percebam em nossos olhos a
euforia e a crença em sua potencialidade. Assim, com certeza,
envolveremos esses alunos na aventura do aprender, sem medo de errar e
sem a preocupação de acertar sempre.